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  • Marcelo Moledo: «Construção civil está numa situação melhor, apesar da pandemia»
    A França vai iniciar o processo de desconfinamento na segunda-feira, 3 de Maio, no entanto o mesmo será progressivo e certos sectores, como a cultura e a restauração, ainda vão ter de esperar, aumentando ainda as dificuldades financeiras para determinados negócios. A construção civil vive uma situação bem diferente. Se durante o primeiro confinamento em Março de 2020, as autoridades tinham encerrado todas as actividades, rapidamente o Governo libertou os empregados que trabalham nas obras públicas e privadas. A procura caiu durante o ano de 2020 e o número de obras acabou por se reduzir. No entanto 2021 aparece como um ano de retoma e o sector está a tentar recuperar o ritmo que tinha antes da pandemia de Covid-19. Marcelo Moledo, arquitecto português que trabalha em França há vários anos, tendo duas empresas, uma em território francês e outra em Portugal, admitiu que os clientes com meios financeiros preferem apostar no sector imobiliário, na construção ou restauração de vivendas, do que deixar o dinheiro parado no banco. O empresário português assegura, apesar da retoma em 2021, que o ano passado foi um ano difícil e teria sido caótico se a construção civil tivesse encerrado como empresas de outros sectores. Marcelo Moledo, arquitecto português, originário de Viana do Castelo, e que vive no Sul da França onde se instalou com a mulher e as duas filhas. O Governo gaulês prometeu abrir novamente os sectores que mais sofrem do confinamento se, e apenas se, a situação sanitária melhorar. O território francês, apesar do terceiro confinamento e do recolher obrigatório em vigor desde o mês de Outubro de 2020, continua a ter uma média de 30 mil novos casos de Covid-19 todos os dias, e cerca de 300 mortos diários.
    4/30/2021
    13:15
  • SuperLiga, Super Fiasco? A corrida aos milhões no futebol
    O bolo é apetecível e tem vários sabores, chama-se o futebol. Há largos anos que a maior competição de clubes europeus, a Liga dos Campeões, é dirigida pela UEFA, organismo que gere o futebol na Europa. O formato já mudou várias vezes, passando, no início, dos vencedores dos campeonatos à integração de outras equipas segundo a classificação do país na UEFA. Por exemplo, a Espanha ou ainda a Inglaterra têm quatro clubes assegurados na prova milionária enquanto Portugal tem apenas dois. Esse formato vai novamente evoluir. Acaba-se a fase de grupos, e entra-se na era de um campeonato com 36 equipas, em que cada uma terá de realizar dez jogos, cinco em casa e cinco fora. Este novo formato foi anunciado na segunda-feira, um dia após o lançamento da SuperLiga. Essa nova competição ia ter 12 clubes fundadores - Real Madrid, Atlético Madrid, FC Barcelona, Inter de Milão, AC Milan, Juventus, Chelsea, Liverpool, Arsenal, Tottenham, Manchester United e Manchester City -, mais três outras equipas permanentes e mais cinco clubes convidados. O objectivo? Ter mais receitas para partilhar entre os clubes. As equipas da SuperLiga poderiam partilhar 3,5 mil milhões de euros no início, podendo atingir rapidamente os 5 mil milhões, enquanto a Liga dos Campeões atribui aos clubes 2,7 mil milhões de euros. Esta corrida ao poder e aos milhões do futebol acabou por ser curta. Os adeptos, os dirigentes, os futebolistas e até mesmo os Governos revoltaram-se contra a competição vista como uma prova feita para os ricos deixando de lado inúmeros clubes e países com um certo historial na Liga dos Campeões, como Portugal que, com Benfica e FC Porto, tem 4 Ligas dos Campeões, dois troféus cada um. Perante a revolta, as manifestações dos adeptos na Inglaterra, com violências à mistura, os seis clubes ingleses, coluna vertebral do projecto, abandonaram em menos de 48 horas. Seguiram-se Atlético Madrid, Inter de Milão e AC Milan. Apenas Juventus, Real Madrid e FC Barcelona mantêm-se num projecto que está agora em ‘stand-by’. Um fiasco total, mas a ideia foi lançada.  Diogo Luís, economista e antigo futebolista, analisou esta situação, afirmando que a SuperLiga era uma aberração que foi mal preparada, mas sublinhando também que a UEFA terá de rever os prémios atribuídos para evitar uma nova revolta dos clubes nos próximos anos. Diogo Luís, economista, que trabalha na Golden Wealth Management, e antigo lateral esquerdo, foi formado no SL Benfica, ele que representou também o Alverca, o Beira-Mar, a Naval 1.º de Maio, o Estoril e o Leixões em Portugal.
    4/23/2021
    10:58
  • Agricultores queixam-se da dificuldade de acesso ao crédito
    A agricultura representa 32% do Produto Interno Bruto (PIB) africano. Um continente que alberga 79% das terras aráveis não cultivadas e onde 69% da população trabalha na agricultura. Para debater os desafios e oportunidades do Agro-negócio a Escola de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade de Cabo Verde, em parceria com o Centro de Estudos Africanos para Desenvolvimento e Inovação, organizou o 1º Fórum Virtual do Agro-negócio nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, sob lema "Pensar o Agro-negócio nos PALOP, o Presente e o Futuro". A participar neste fórum esteve Jaime Boles Gomes, presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné Bissau, que denunciou a falta de acesso ao crédito para financiar a actividade no seu país. Abel da Silva Bom Jesus agricultor de São Tomé e Príncipe também foi um dos oradores. Um exemplo de motivação que conta com mais de vinte anos de experiência no sector. O maior produtor de ananás do país sublinhou o desinvestimento feito no sector pelo governo do seu país.
    4/14/2021
    5:19
  • Guiné-Bissau: começou campanha de comercialização da castanha de caju
    Na Guiné-Bissau começou a 7 de abril a campanha de comercialização da castanha de caju, o principal produto de exportação do país e motor da sua economia, do qual depende directa ou indirectamente mais de 80% da população. O governo estabeleceu o preço de base mínimo a 360 FCFA por kg (0,54i€) e uma base tributária de cerca de 723€ por tonelada. Para o economista Aliu Soares Cassamá o preço é razoável, mas critica as sobre-taxas aplicadas, que penalizam os operadores económicos locais e considera que até ao momento não foi dada a devida atenção ao sector, que deveria industrializar-se.  Na Guiné-Bissau, o governo estabeleceu para a campanha de comercialização da castanha de caju em 2021 o preço mínimo de base a360 FCFA por kg (0,54 euros) e uma base tributária de cerca de cerca de 723 euros por tonelada, sendo que os principais compradores são a  Índia, China, Vietnam e Mauritânia.  Pelo segundo ano consecutivo a campanha é afectada pela pandemia da Covid-19 e suas restrições nacionais e a nível mundial. Em 2020 o preço estabelecido pelo governo de 350 FCFA/kg mas aumentou e chegou a atingir 550 FCFA no final da campanha. Foram exportadas 154 mil toneladas, menos 20% do que em 2019 (195 mil de toneladas) quando a média normal era de 200 mil toneladas, o equivalente a 8% da produçao mundial de caju. Por ordem do governo o dinheiro do caju é gerido por bancos comerciais, no âmbito do Fundo de Promoção de Investimento Industrial e não beneficia em nada os agricultores e operadores económicos, que não têm apoios.
    4/9/2021
    9:43
  • Que impacto económico pode ter a suspensão das actividades da Total em Palma ?
    No passado dia 24 de Março, a localidade de Palma, em Cabo Delgado, norte de Moçambique, foi atacada por insurgentes que causaram inúmeras vitimas e levaram milhares de habitantes a fugir da violência. Para além do pesado balanço humano, os ataques recorrentes desde 2017 naquela zona têm estado igualmente a ter um impacto negativo na economia local, designadamente com uma nova suspensão das actividades da empresa francesa Total que lidera em Palma a implementação daquele que é considerado o maior empreendimento para a exploração de gás natural a nível de África. Antes mesmo de encetar as suas actividades, a Total e os seus parceiros já tinham injectado alguma liquidez a nível local. Com a suspensão do projecto por alguns meses senão mesmo anos -conforme encara a petrolífera francesa- são vários sectores que ficam sem perspectivas. Este é o receio de Gulamo Aboobakar, presidente do Conselho Empresarial Provincial de Cabo Delgado, que ao recordar que "são muitos milhões envolvidos e são vidas humanas em jogo", considera que "sem segurança, nada será possível". Este é também o imperativo formulado por Tiago Dionísio, economista-chefe da consultora Eaglestone em Lisboa. Ao referir-se ao impacto da suspensão do projecto liderado pela Total, um projecto que pesa 60 biliões de Dólares e que prevê o arranque da extracção do gás natural de Palma a partir de 2024, com previsões de receitas da ordem dos 96 biliões de Dólares nos próximos 25 anos, Tiago Dionísio considera que está em jogo a própria capacidade de Moçambique respeitar os seus compromissos internacionais, sendo que a sua economia continua fortemente abalada pela crise das "dívidas ocultas".
    4/2/2021
    10:27

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