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De segunda a sexta-feira (ou, quando a actualidade o justifica, mesmo ao fim de semana), sob forma de entrevista, analisamos um dos temas em destaque na actuali... Mehr

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  • Guiné-Bissau: Mobilização de meios de campanha contrasta com realidade do país
    Pouco mais de 900 mil guineenses, no país e na diáspora, escolhem no próximo domingo os deputados que vão ocupar os 102 assentos da Assembleia Nacional Popular. Rui Jorge Semedo, analista político sublinha que, até ao momento, o ambiente de campanha é “globalmente positivo”, onde os prognósticos de discursos “violentos” e apelo à fragmentação étnico-religiosa acabaram por não se verificar. Recta final da campanha eleitoral na Guiné-Bissau tendo em vista as eleições legislativas do próximo dia 4 de Junho. Na corrida estão duas coligações e 20 partidos políticos.Pouco mais de 900 mil guineenses, no país e na diáspora, escolhem no próximo domingo os deputados que vão ocupar os 102 assentos da Assembleia Nacional Popular.Rui Jorge Semedo, analista político e investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau sublinha que, até ao momento, o ambiente de campanha é “globalmente positivo”, onde os prognósticos de discursos “violentos” e apelo à fragmentação étnico-religiosa acabaram por não se verificar.Porém, diz o analista que há uma “mobilização espantosa de meios” por parte dos partidos políticos, com recurso inclusive a “viaturas novas”, “que ninguém sabe a proveniência”.O investigador sublinha que “durante a governação, os governos não conseguem mobilizar recursos para investir em hospitais, educação ou habitação”, por isso mesmo, “é assustador ver, durante o período da campanha eleitoral, os partidos com esta capacidade impressionante de mobilizar recursos para poder investir nas campanhas”. E alerta para o facto de não existir uma política de transparência no que toca ao financiamento das campanhas eleitorais. Questionado sobre as propostas concretas dos partidos e coligações, Rui Jorge Semedo é peremptório ao afirmar que os candidatos têm abordado as questões chave de “forma muito superficial”, “porque não conseguem mostrar como vão personalizar, implementar” essas políticas.A propósito da transparência do sufrágio, o investigador do INEP afirma que “o facto de a CNE não ter legitimidade para comandar o processo é já um elemento extremamente importante para dar azo ao questionamento no período pós-eleitoral". Por outro lado, “a constante intervenção do Presidente da República no debate político não credibiliza o processo”. Rui Jorge Semedo acrescenta que “foi inadequado e inoportuno” quando Umaro Sissoco Embaló disse publicamente que não nomearia Domingos Simões Pereira, cabeça-de-lista do PAI-Terra Ranka, para o posto de primeiro-ministro: “para mim isso constitui uma ameaça aos eleitores e também ao grupo político. É muito perigoso e aponta que no período pós-eleitoral, o país poderá vir a se confrontar com uma crise”.
    31.5.2023
  • Guiné-Bissau: Jovens querem "que a política seja o caminho para o desenvolvimento”
    Nas eleições legislativas do próximo dia 4 de Junho, os jovens guineenses têm um papel fundamental. Representam a maioria dos eleitores. Portanto, são eles que vão ditar quem se vai sentar na cadeira de deputado na próxima legislatura. Abdulai Djaura, presidente da Rede Nacional de Associações Juvenis da Guiné-Bissau (Renaj), sublinha a participação massiva da camada jovem neste processo eleitoral. Nas eleições legislativas do próximo dia 4 de Junho, os jovens guineenses têm um papel fundamental. Representam a maioria dos eleitores. Portanto, são eles que vão ditar quem se vai sentar na cadeira de deputado na próxima legislatura. Abdulai Djaura, presidente da Rede Nacional de Associações Juvenis da Guiné-Bissau (Renaj), ao microfone da RFI confirmou o envolvimento dos jovens no próximo sufrágio:Realmente há uma participação massiva dos jovens quer nas formações políticas, quer como nós constatamos durante o período de recenseamento eleitoral. Isso demonstra que os jovens terão também uma participação massiva no dia da votação.Seremos nós a determinar os deputados na Assembleia Nacional Popular e, quando é assim, nós estamos convictos de que as escolhas e a participação da juventude nessas eleições serão benéficas para o país.Questionado sobre se os jovens participam na política por vocação, por responsabilidade ou porque vêem nos partidos políticos e na política uma forma de perspectiva de futuro, Abdulai Djaura responde que há jovens que participam por vocação e outros a pensar na garantia de um futuro mais estável.Por um lado, realmente, há jovens que participam política porque têm a convicção de que as suas participações na política podem trazer algo importante para o país. Eles querem dar os seus contributos para o desenvolvimento do país, portanto escolhem os partidos políticos como o caminho para que possam efectivamente dar essas contribuições.Mas, por outro lado, também há uma certa resistência em relação à participação de alguns jovens na política. Vamos ser claros, muitos participam na política não por escolha ideológica, mas porque é na política que se calhar podem garantir um futuro melhor. E é essa forma de ingresso na política que nós não queremos. Queremos realmente que a política seja o caminho para o desenvolvimento do país.Entretanto, a Rede Nacional de Associações Juvenis da Guiné-Bissau está a desenvolver, neste momento, uma campanha de educação cívica que tem como lema “Zero discurso de violência verbal e de divisão étnica nas eleições", apelando à contenção e civismo de todos os intervenientes neste processo.
    29.5.2023
  • "Nome", cinema da Guiné-Bissau, em encerramento da mostra ACID de Cannes
    "Nome", a mais nova longa metragem do guineense Sana Na N'Hada, estreou em Cannes no encerramento da mostra ACID, consagrada ao cinema independente. O realizador misturou os seus arquivos da luta de libertação com uma ficção cuja intriga decorre desde os finais dos anos 60 até aos primeiros anos da independência, proclamada em 1973 e reconhecida no ano seguinte pela ex potência colonial, Portugal. "Nome", é assim que se chama, também, o protagonista do filme.Ele acaba, em 1969, por se juntar ao PAIGC, Partido africano para a independência da Guiné e Cabo Verde.Dos ideais da luta contra o exército colonial português sucede-se a ganância do protagonista, nos primórdios da independência.Um filme que causou sensação na sua estreia em Cannes e que, com a mostra ACID, tem a garantia de ser projectado numa série de cidades europeias, em França, em Portugal, na Sérvia, por exemplo.O realizador, que trabalhou com João Ribeiro, na fotografia, e Remna Schwarz, na música, garante que estão também a ser envidados esforços para permitir a estreia da longa metragem na capital guineense.
    26.5.2023
  • Cabo Verde com curta metragem na programação no Festival de Cannes
    Patrícia Silva realizou "Mãe pretinha", curta metragem cabo-verdiana programada no "Short film corner" do Festival de cinema de Cannes. A também socióloga ligada ao teatro, oriunda da ilha de São Vicente, veio, pela primeira vez a este certame e partilhou as suas impressões sobre a experiência.
    26.5.2023
  • Guiné-Bissau: Revisão Constitucional é prioridade do PRS
    O PRS foi a terceira força política mais votada nas legislativas de Março de 2019, com 21 assentos parlamentares e, neste momento, tem quadros do partido no arco da governação na Guiné-Bissau. Às eleições de 4 de Junho, Florentino Mendes Pereira é o cabeça-de-lista do PRS. No âmbito das eleições legislativas na Guiné-Bissau, previstas para 04 de Junho, a RFI entrevista os partidos com assento parlamentar que concorrem a este sufrágio. O PRS foi a terceira força política mais votada nas legislativas de Março de 2019, com 21 assentos parlamentares e, neste momento, tem quadros do partido no arco da governação na Guiné-Bissau. Às eleições de 4 de Junho, Florentino Mendes Pereira é o cabeça-de-lista do PRS.Quais são as prioridades do seu programa de campanha?“Nós elegemos como primeira prioridade a consolidação da paz, a estabilidade, a consolidação do estado de direito democrático e a realização de algumas reformas profundas.No que concerne às reformas, pensamos em fazer reformas no sistema político, rever a nossa Constituição, que está ultrapassada no tempo. Portanto, é preciso rever a Constituição.”Essa revisão da Constituição é para definir, deixar mais claro, qual é o papel do chefe de Estado e qual é o papel do chefe do Governo? “Não é só o papel do chefe de Estado, mas é definir o sistema: se vamos optar claramente por um sistema presidencialista ou semi-presidencialista ou qualquer outra forma, mas que fique claro na Constituição. Não podemos continuar com esta Constituição ambígua, que acaba por ser fonte de problemas.Naturalmente, a revisão constitucional requer dois terços de deputados que compõem a Assembleia. Não é fácil. Por isso, temos que dialogar com todas as forças vivas da nação.”Os números em relação à Guiné-Bissau no que respeita à educação, são graves. 46% da população é analfabeta. 24% das meninas em idade escolar não vão à escola. 44% das crianças - raparigas e rapazes - em idade escolar não vão à escola. As greves no sector são recorrentes. Como é que se pode reverter esta radiografia?“Esta questão faz parte da nossa prioridade, nós intitulamos isso de capital humano. Portanto, a nossa preocupação, nesta perspectiva, vai para os sectores da educação, da saúde e da protecção social na Guiné-Bissau.É verdade, as estatísticas que acabou de avançar são factos. Isto demonstra claramente que há um trabalho profundo a ser feito. Não podemos estar no século XXI e ter 46% da população analfabeta.”Sendo que as mais prejudicadas são as meninas e as mulheres. A grande franja dos eleitores no próximo dia 4 de Junho, são mulheres. “Nós preconizamos um capítulo especial no nosso programa, só para a juventude e mulheres. Temos consciência clara dos sacrifícios que estes dois componentes da nossa sociedade sofrem. Devemos continuar a política que iniciámos em 2000: criar estímulos para as meninas irem à escola. Por exemplo, em 2000, 2001 não havia sistema de cantinas escolares. Depois que começamos a dar comida nas cantinas escolares, o número de miúdas aumentou.Também há problemas ligados à tradição e há muitos factores que estão à volta disso. São questões que nós vamos tentar ultrapassar para motivar o acesso das meninas à escola.”Outro sector chave para a Guiné-Bissau é a Defesa e Segurança. O que é que o PRS se propõe a fazer neste campo?“Entre várias reformas que vamos fazer, vamos fazer a reforma no sector da Defesa e Segurança, é preciso reformar este sector.Vamos continuar a trabalhar para que as nossas Forças Armadas sejam, de facto, Forças Armadas republicanas. No domínio da segurança também vamos continuar a trabalhar para garantir a segurança da nossa população em geral.” 80% da população guineense depende da castanha de caju. Qual é a solução que o PRS tem para a crise que atravessa a castanha de caju?“Nós enquadramos essa questão no âmbito do nosso segundo objectivo que é o crescimento económico. O que nós queremos é fazer parte de países de crescimento médio. A nossa economia cresceu 3% em 2022. Neste âmbito, o sector primário, mas sobretudo a castanha de caju, contribuiu com 90% deste crescimento económico. É um problema grave hoje na Guiné-Bissau. É preciso trabalhar para melhorar a comercialização da castanha de caju. Mas isto não basta. O que nós pretendemos fazer é a diversificação primeiro da nossa agricultura. Nós temos potencialidades enormes em termos de agricultura, temos terras, terra fértil para a prática da agricultura. Portanto, para nós a solução da campanha da castanha de caju passa obrigatoriamente pela transformação. Devemos transformar a castanha para criar valor acrescentado no país.”Em Março deste ano, o Escritório da ONU para as Drogas e Crime referiu que a GB continua com “potencial contínuo" para ser usada para o tráfico de droga. Como é que o seu partido prevê tratar este problema?“Nós temos que continuar a colaborar com as organizações internacionais. Na nossa quarta prioridade, priorizamos a política externa para melhorar a imagem da Guiné-Bissau e lutar contra esse flagelo da droga. A Guiné-Bissau não é um país que produz droga, é um país de trânsito.”Uma plataforma giratória?“Exactamente. A Guiné-Bissau é um país com fracos recursos, nem conseguimos controlar a nossa Zona Económica Exclusiva onde barcos piratas, vêm de toda parte do mundo para roubar os nossos produtos, para acabar com isso. Vamos continuar a cooperar e a fazer esforços internos mas, também, só podemos melhorar isso com parcerias internacionais, como já estamos a colaborar com as Nações Unidas e com alguns Estados nessa batalha. A Guiné-Bissau tem fracos meios para lutar contra este flagelo se não contar a parceria internacional.”Nos últimos tempos, multiplicaram-se os ataques a activistas e opositores políticos. Há jornalistas ameaçados e exilados, rádios atacadas e caladas. Bloqueios à sede do PAIGC. Ong’s falam em clima de medo e suspeição. O que é que tem a dizer sobre a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa? “Quando falamos na nossa primeira prioridade, trabalhar para a consolidação do estado de direito democrático, estamos precisamente a referir esta questão. Portanto, trabalhar para que haja liberdade efectiva. O PAIGC é considerado o partido libertador da Guiné-Bissau, mas o PRS é considerado o partido que conseguiu levar à democracia até este ponto. Fomos nós que, naquela altura da abertura política, trabalhamos para a verdadeira democratização. Portanto, como partido que não pactua pela violência, nós condenamos tudo o que é a violência, tudo o que vai contra a liberdade e os direitos fundamentais.”Prognóstico para 4 de Junho? Maioria absoluta?“Não temos dúvidas que vamos ganhar as eleições. O PRS será Governo no dia 5 de Junho.”Caso esse cenário se ponha, o PRS está aberto a coligações? “Exactamente. Para viabilizar o país, se não houver partido com maioria absoluta, naturalmente estaremos dispostos para negociar com quem quer que seja para viabilizar o país, viabilizar um Governo.”Umaro Sissoko Embaló, actual Presidente da República já disse que não aceitaria nomes como Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro? Não fica inquinada, desde já esta eleição com existência de recusados à partida?“Não sei o que é que motivou o Presidente da República a tomar essa posição, desconheço. Mas a Guiné-Bissau é um estado direito e tudo tem que ser visto no quadro constitucional. Portanto, deve haver razões para ele [Presidente da República] se pronunciar assim, mas isto tem que ser enquadrado do ponto de vista constitucional. Se o Presidente tem poderes para fazer isso, cabe-lhe tomar essa decisão. Agora, o que o PRS defende é o respeito da Constituição, da vontade popular, para que o país continue na senda da estabilidade.”
    26.5.2023

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