Neste episódio, somos convidados a refletir sobre a importância da dialética como ferramenta filosófica essencial para o autoconhecimento, o amadurecimento humano e a convivência social. A partir de um diálogo entre o professor Cristiano Born, da Nova Acrópole de Porto Alegre são exploradas as diferenças entre dialética, retórica e mito — três formas distintas, mas complementares, de comunicação e construção de sentido. A dialética é apresentada como um caminho para o desenvolvimento da consciência por meio da busca da verdade, o questionamento de crenças e o exercício interno de reflexão. Diferente da retórica, que visa à persuasão, e do mito, que recorre ao símbolo e à intuição, a dialética é vista como uma prática que une teoria e ação, pensamento e transformação. Ao longo do episódio, abordam-se questões fundamentais como: o diálogo interior, a importância da humildade filosófica, o papel da introspecção no cotidiano agitado das grandes cidades e o valor de pequenos hábitos que cultivam a consciência. As referências ao pensamento de Sócrates e Platão enriquecem a conversa, destacando o sentido de evolução presente na filosofia clássica. Este episódio é um convite a resgatar o diálogo autêntico — consigo mesmo, com o outro e com a vida — como expressão natural da busca filosófica e da realização humana. Participantes: Cristiano Born e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Symphony No. 4 in B-flat major, Op. 60 – Adagio – Allegro Vivace, de Ludwig van Beethoven
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A Importância da Unidade
Em celebração ao Dia Mundial da Filosofia, instituído pela UNESCO em 2005, a Organização Internacional Nova Acrópole promove, em 2025, uma semana especial com o tema: "A busca da unidade para além das diferenças". Neste episódio, o professor Emerson Queiroz, da unidade Graça, em Salvador (BA), conversa com Danilo Gomes sobre os desafios e os caminhos para a construção de uma verdadeira unidade entre os seres humanos. Ao longo do diálogo, os professores refletem sobre a importância da ética como ponte entre o indivíduo e a coletividade, destacando a necessidade de coerência interna como fundamento para a convivência harmônica. Inspirando-se em grandes tradições filosóficas — de Platão à Bhagavad Gita —, abordam a virtude não como um conceito teórico, mas como uma prática cotidiana que começa no âmbito pessoal e se expande para a vida em sociedade. A conversa também enfatiza o papel da história e da cultura como heranças comuns da humanidade, capazes de nos lembrar que todos buscamos sentido e crescimento, apesar das diferenças. A unidade, portanto, não se impõe, mas nasce do esforço voluntário de cada um em tornar-se melhor, mais consciente e comprometido com o bem comum. Este episódio convida a uma reflexão profunda sobre sua responsabilidade no mundo, incentivando pequenas ações cotidianas que expressem a ordem, a bondade e o respeito, como caminhos reais para transformar a convivência social e fortalecer os laços humanos. Participantes: Emerson Queiroz e Danilo Gomes Trilha Sonora: Sinfonia nº 91 – Largo Allegro, de Joseph Haydn
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Reflexões Filosóficas sobre o Filme: Dias Perfeitos
No coração frenético e tecnológico de Tóquio, surge o senhor Hirayama. Um homem simples que transforma o ato de limpar banheiros públicos em um ritual de beleza, dignidade, ordem e primor. Em meio ao ruído e à velocidade da metrópole, ele nos revela uma forma contemplativa, silenciosa, atenta e profundamente humana de estar no mundo. Neste episódio, os professores Danilo Gomes, Paula Apolonio e Gustavo Máximo Refletem sobre como o filme Dias Perfeitos resgata valores essenciais da cultura japonesa e mais amplamente, das antigas tradições da humanidade. A vida do senhor Hirayama nos inspira a repensar o sentido de nossas ações e a reconhecer o valor sagrado presente nas pequenas coisas do dia a dia. Assim, o filme nos conduz a um modo de existir onde o comum se torna extraordinário, e onde cada dia pode, de fato, ser um dia perfeito. Participantes: Paula Poloni, Gustavo Massen e Danilo Gomes Trilha Sonora: Edward Elgar - Enigma-variaties, op. 36
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Ecletismo e o espírito de Fraternidade
O verdadeiro ecletismo não se limita a reconhecer as diferentes formas nem as separar, mas sim perceber a unidade essencial que se revela por trás das diferenças. Neste episódio, os professores Uibirá Barreto e Pedro Guimarães conversam sobre como podemos elevar a nossa consciência para perceber o essencial que une as diferentes culturas, religiões e pensamentos. Eles refletem sobre como discernir o melhor e mais elevado das ideias sem cair na armadilha das polarizações e separatividades que marcam o nosso tempo. Um diálogo profundo sobre filosofia, convivência e a arte de integrar em vez de dividir. Participantes: Uibirá Barreto e Pedro Guimarães Trilha Sonora: Frédéric Chopin - Piano Sonata Nº 3
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Platão e a busca pela essência das palavras
Neste episódio do podcast filosófico da Nova Acrópole, partimos da obra Crátilo, de Platão, para refletir sobre o poder e a profundidade das palavras. O professor Bernardo Norah, da sede de Uberaba (MG), conduz uma instigante análise sobre como a linguagem vai muito além de um simples meio de comunicação: ela expressa ideias, valores e símbolos que revelam a essência do ser humano. O diálogo aborda a importância de compreender a origem etimológica e simbólica de termos como "alma", "corpo", "herói", "sabedoria", "virtude" e os nomes de deuses da mitologia grega — como Hades, Apolo e Atena — revelando como esses conceitos se conectam com a busca do autoconhecimento e da realização do ser. Também são exploradas as quatro virtudes fundamentais segundo Platão — sabedoria, coragem, moderação e justiça — como pilares para uma vida mais ética e consciente. A reflexão nos convida a resgatar o sentido profundo das palavras e aplicá-las em nossa vivência diária, como ferramentas de transformação interior e construção de uma existência mais plena. Participantes: Danilo Gomes e Bernardo Norah Trilha Sonora: Petite Suite, de Claude Debussy